Benefícios Dos Vinhos Tintos Para A Saúde: O Que A Ciência Está Dizendo?

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No passado, os povos da Europa, Ásia e África consumiam  o vinho como remédio,  parte de uma alimentação saudável e como uma opção de bebida, já que não dispunham de água potável nas campanhas militares. Atualmente, pesquisadores estão focados em explorar os benefícios dos vinhos tintos para a saúde como uma rica fonte de diferentes compostos fenólicos, especialmente o resveratrol.

Simultaneamente, estudos sugerem que a ingestão moderada da bebida pode ter efeitos benéficos ao nosso sistema imunológico, tais como:

  • Ajuda na função cognitiva;
  • Previne a Diabetes;
  • Atua como agente antisséptico e antioxidante;
  • É coadjuvante na prevenção do câncer;
  • Exerce atividades cardio e neuroprotetoras;
  • Retarda o envelhecimento.


Neste artigo, você descobrirá em detalhes o que a ciência está dizendo sobre os benefícios dos vinhos tintos para a saúde.

A penicilina cura, mas o vinho faz as pessoas felizes.

-AlexandER Fleming – Médico e microbiologista escocês

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  1. Rastros Na História: Benefícios Do Vinho Para A Saúde
  2. O Perfil Das Uvas
  3. Resveratrol: O Quanto Sabemos?
  4. A Composição Do Vinho
  5. Benefícios Dos Vinhos Tintos Para A Saúde
  6. O Paradoxo Francês Vs. Vinhos Tintos
  7. Quanto É Demais No Consumo De Vinho?

Rastros Na História: Benefícios Dos Vinhos Para A Saúde

Templo Grego Antigo

As bebidas alcoólicas são consumidas há milhares de anos, para celebrar conquistas, presentes em rituais religiosos, reuniões ou simpósios gregos.

Por volta de 2200 a.C., o povo egípcio já acreditava nos benefícios do vinho tinto para a saúde, utilizando a bebida em suas prescrições médicas.

O grego Hipócrates (460 a.C. – 377 a.C.), considerado o pai da medicina, recomendava o consumo do vinho como remédio e parte de uma alimentação saudável.

Os romanos bebiam vinho em vez de água, pois acreditavam que era mais saudável e seguro, já que viviam em batalhas em terras estrangeiras e, consequentemente, não tinham acesso à água potável.

O renomado cientista Louis Pasteur (1822-1895), declarou que “O vinho era a bebida mais higiênica e saudável.”

Embora as sensações do consumo de vinho fossem de euforia e descontração, a famosa “ressaca” era inevitável sem as moderações. No entanto, as lembranças dos bons momentos que o vinho trazia, era um convite para um novo brinde.

No final do século XIX, a visão do vinho como remédio começou a mudar. O alcoolismo foi definido como uma doença e os malefícios do consumo indiscriminado de bebidas começaram a ser estudados.

Como resultado, as evidências de que o vinho traria benefícios ao homem tornaram-se duvidosas.

Ainda não há consenso sobre os benefícios dos vinhos tintos para a saúde. No entanto, isso não significa que você deva se abster de um copo de vinho durante uma refeição ou mesmo socializar com os amigos.

O segredo é a moderação!!

O Perfil Das Uvas

Benefícios Dos Vinhos Tintos Para A Saúde

Acredita-se que a videira tenha origem no Cáucaso e na Ásia ocidental e sua primeira forma de cultivo tenha se iniciado durante o período Neolítico (6000 a.C.).

A Videira é uma planta trepadeira com galhos flexíveis apoiados e transportados em estruturas de metal, madeira ou alvenaria.

Possui tronco torcido, folhas grandes, flores esverdeadas que depois se transformam em uvas.

As uvas para produzir vinhos finos e de mesa pertencem à mesma família Vitis, que possui espécies diferentes. Dentre as espécies mais conhecida para a produção de vinhos é a Vitis vinifera e a Vitis labrusca. A labrusca, também é utilizada para a produção de sucos e uvas de mesa.

As uvas viníferas são menores, mais doces, com casca grossa e sementes grandes que ocupam a maior parte do fruto, enquanto as uvas de mesa são proeminentes, possuem sementes ou não, tem casca fina, são mais ácidas e com polpa crocante.

Embora as uvas possam parecer frágeis e sensíveis às temperaturas, pragas e doenças, elas possuem um poder absoluto de versatilidade e adaptação.

Usadas na vinificação, culinária ou consumidas frescas, as uvas têm componentes como polifenóis, que podem ser incrivelmente benéficos para nossa saúde.

Resveratrol: O Quanto Sabemos?

 

O resveratrol faz parte de um grupo de compostos de polifenóis. Estudos indicaram que esse elemento pode atuar como antioxidante, melhorando nosso sistema imunológico, prevenindo o câncer e doenças cardíacas.

O resveratrol está presente em frutas como amoras e uvas (casca, sementes e caules). Nos vinhos se concentram mais nos tintos do que os brancos, além dos sucos naturais de uvas.

Durante a vinificação do vinho tinto, a maceração do mosto com as cascas e sementes, seguida da fermentação, é mais longa do que nos vinhos brancos.

Como resultado, os vinhos tintos têm uma concentração de resveratrol maior do que os vinhos brancos.

Os vinhos tintos das uvas Malbec, Petit Syrah e Pinot Noir têm altas concentrações de resveratrol. No entanto, é o Malbec que tem o nível mais alto, pois sua casca é mais espessa que as demais uvas.

Para consumidores não alcoólicos, uma boa fonte de resveratrol é apenas comer uvas vermelhas frescas ou beber suco de uva, além de cápsulas de resveratrol disponíveis no mercado como suplementos.

A Composição Do Vinho

O vinho é uma bebida alcoólica elaborada a partir do suco fermentado de uvas frescas. As leveduras, que podem ser naturais das uvas ou as selecionadas comercialmente, convertem o açúcar em álcool (etanol), dióxido de carbono e calor.

A viagem das uvas, desde as videiras à sua taça, basicamente consiste nos seguintes passos:

Plantio➣Colheita➣Transporte➣Vinficação➣Engarrafamento➣Comercialização

Se você já pensou que poderia triturar e fermentar outras frutas para produzir vinho, tem toda razão!

Diversas frutas como amora, jabuticaba, maçã e pêssego podem produzir licores após a fermentação. No entanto, em termos legais, para ser vinho, deve ser exclusivamente de uvas.

Além disso, a uva é uma das frutas mais antigas utilizadas na vinificação através da espécie Vitis vinifera.

O conteúdo de uma garrafa de vinho de 750ml contém de 800 a 1000 substâncias.

Alguns são responsáveis pelas propriedades biológicas e características sensoriais do vinho, como água que corresponde 80% do volume, álcool que varia entre 6 a 20% do conteúdo (etanol), vitaminas do complexo B,  Polifenóis com cerca de 7mg/l nos vinhos tintos, como o resveratrol, atuando como conservantes para o nosso organismo..

 

Benefícios Dos Vinhos Tintos Para A Saúde

Estudos sugerem que os compostos fenólicos presentes nos vinhos tintos exercem atividades antioxidantes, anti-inflamatórias, cardio e neuroprotetoras e funções antidiabéticas e anticancerígenas.

O resveratrol é um desses compostos fenólicos que tem despertado interesse em pesquisas científicas no tratamento de doenças crônicas.

 

Sistema Cardiovascular

Estudos realizados durante 12 anos, incluindo mais de 13.000 indivíduos (homens e mulheres), com idades entre 30 e 70 anos, confirmaram um maior efeito cardioprotetor do vinho tinto em comparação com outras bebidas alcoólicas.

Além disso, o risco de mortalidade cardiovascular diminuiu de forma constante com o aumento da ingestão de vinho tinto, de um risco relativo de 1,00 para os indivíduos que nunca beberam vinho, para 0,51 para aqueles que bebiam de 3 a 5 copos de vinho tinto por dia.

Pesquisas concluíram que o vinho tinto:

  • Aumenta o colesterol HDL – colesterol bom;
  • Ajuda a reduzir níveis de colesterol LDL – colesterol ruim;
  • Reduz a formação de coágulos sanguíneos;
  • Melhora a função das células que revestem os vasos sanguíneos.

Pressão Arterial

Um estudo com indivíduos de alto risco cardiovascular mostrou que o consumo moderado de álcool, como gin ou vinho tinto, não influenciou a pressão arterial.

No entanto, os polifenóis do vinho tinto sem álcool diminuem o nível de pressão arterial.

Sistema Digestivo

Uma pesquisa recente com 9.733 idosos descobriu que o consumo moderado de álcool está associado a uma menor taxa de infecção por H. pylori (Helicobacter pylori), com uma associação mais forte no vinho do que cerveja.

Diabetes

Em relação ao efeito do consumo de vinho tinto em pacientes com diabetes, os resultados de ensaios clínicos randomizados, incluindo indivíduos do sexo masculino de alto risco, mostraram que o consumo moderado de vinho tinto ou vinho tinto desalcoolizado melhorou a sensibilidade à insulina.

Sistema Nervoso

O resveratrol tem sido mais estudado por sua crescente relevância em vários distúrbios neurológicos, como Alzheimer, Parkinson e outras doenças neurodegenerativas, bem como tumores cerebrais.

Prevenção Do Câncer

Apesar do consumo excessivo de bebidas alcoólicas ser conhecido como carcinógeno humano, há evidências de que o consumo moderado de vinhos pode diminuir os riscos de vários tipos de câncer, tais como, cólon, carcinoma basocelular, ovário e próstata.

Mulheres que beberam vinho por pelo menos 25 anos passaram a ter 26% menos probabilidade de desenvolver um câncer secundário durante o período de cinco anos após o diagnóstico.

Numerosos estudos mostraram que o resveratrol é capaz de aliviar os efeitos colaterais induzidos por drogas quimioterápicas.

O resveratrol também atua como agente anticancerígeno radiossensibilizante na próstata, pele, cólon, câncer de mama, hepatoma, leucemia e outros, incluindo malignidades cerebrais.

Outros Benefícios Para A Saúde

Existem dados preliminares de que o vinho também previne outras doenças. Por exemplo, vinhos tintos e brancos exibiram atividade antibacteriana contra estreptococos orais.

Os consumidores moderados de vinho também foram identificados como tendo um risco menor de desenvolver degeneração macular relacionada à idade do que os abstêmios.

Além disso, o consumo moderado de vinho demonstrou beneficiar pacientes com doença renal e redução do risco de desenvolver osteoporose em mulheres idosas.

Como os polifenóis apresentaram atividades antibacterianas, antifúngicas e antivirais, passaram a ser eficazes na prevenção da proliferação de microrganismos.

O vinho é uma bebida alcoólica com algumas características únicas. Possui um teor de etanol (álcool) relativamente alto, além de outros agentes antimicrobianos, como ácidos orgânicos, baixo pH, compostos polifenólicos e conservantes.

O Paradoxo Francês Vs. Vinhos Tintos

O Paradoxo Francês é um termo derivado da observação de uma diminuição da incidência de DIC-doença cardíaca isquêmica, apesar da alta ingestão de gordura saturada.

Isso está ligado à França e levou os cientistas a atribuir esse fenômeno ao alto consumo de vinho.

Uma extensa pesquisa sobre o vinho levou à identificação de muitos compostos, nomeadamente polifenóis, que se pensa serem a base do aparente potencial cardioprotetor do vinho.

O vinho tinto, entre outros constituintes, também está incluído na dieta mediterrânea, e esta dieta foi rotulada como benéfica por comitês consultivos científicos.

Paradoxo Francês: Linha Do Tempo

1939 – O resveratrol foi isolado pela primeira vez por Michio Takaoka da raiz de Veratrum grandiflorum O. Loes.

1963 – Definição do Resveratrol como um dos constituintes químicos do Polygonum cuspidatum (Ko-jo-kon), amplamente utilizado na medicina tradicional japonesa e chinesa.

1976 – Descrição do primeiro método de detecção relatado para o trans-resveratrol.

1992 – Renaud e de Lorgeril descrevem pela primeira vez o “Paradoxo Francês”.

Os hábitos alimentares dos franceses são preferencialmente alimentos frescos e muito vinho. Além disso, eles preparam sua comida em pequenas porções, comem com calma e preferem água a refrigerantes, ao contrário dos americanos que tendem a comer alimentos processados, fast-foods e muito refrigerante.

Quanto É Demais No Consumo De Vinho?

Benefícios Dos Vinhos Tintos Para A Saúde
Consumo Moderado

De fato, vários estudos apontaram que os consumidores leves a moderados de álcool aumentaram a sobrevida em comparação aos abstêmios.

No entanto, os médicos não recomendam que alguém comece a beber com mais frequência para obter esses benefícios, pois o consumo de álcool pode levar a várias doenças.

Assim, alguns países e a OMS estabeleceram limites ao consumo de álcool, como segue:

Estados Unidos

O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA publicou em sua Diretriz Alimentar 2015-2020, sobre moderação no consumo de álcool – até uma bebida por dia para mulheres e duas bebidas por dia para homens – e apenas por adultos com idade legal para beber.

A diretrizes americana ainda cita que indivíduos que não bebem álcool comecem a beber por qualquer motivo.

Canadá

O Canadian Centre for Substance Use and Addiction estabelece diretrizes para o consumo de álcool de baixo risco no Canadá, recomendando não mais que dez drinques por semana para mulheres e 15 drinques por semana para homens.

Brasil

Atualmente, não existem definições oficiais para dose padrão e consumo moderado no Brasil. Assim, o CISA- Centro de Informações sobre Saúde e Álcool, considera que uma dose padrão corresponde a 14g de etanol puro no contexto brasileiro, o que representa 150ml de vinho.

Desta forma, o consumo moderado representa no máximo 1 dose em um único dia para mulheres, e no máximo 2 doses por dia para homens.

Organização Mundial Da Saúde

Por meio de seu Guia de Consumo de Baixo Risco, a OMS recomenda que o consumo de álcool não ultrapasse 20 gramas de álcool por dia, cinco dias por semana, com pelo menos dois dias sem álcool.

Além disso, a OMS definiu o que chamou de “bebida padrão ou unidade de álcool” e determinou a quantidade de álcool contida em diferentes tamanhos de bebidas (lata, dose única ou copos), conforme mostra a tabela abaixo.

 

Outra consideração na medição da quantidade de álcool em uma bebida padrão é o fator de conversão de etanol para transformar qualquer volume de álcool em gramas.

Por exemplo, para cada ml de etanol, existem 0,79 gramas de etanol puro.

Assim, surgiu a seguinte fórmula para calcular a quantidade de álcool em uma bebida padrão.

  • 1 bebida padrão (ml) X% álcool X 0,79 g etanol puro (fator de conversão).

Se tomarmos o exemplo da taça de vinho da tabela acima, teremos o seguinte resultado:

  • 140 ml de vinho x 12% de álcool x 0,79 = 13,3 g de etanol

Segundo a OMS, faltariam apenas 6,7g para completar os 20g de álcool recomendados.

No entanto, muitos países usam diferentes definições de bebida padrão devido aos diversos tamanhos das doses que cada um usa.

Concluindo

As bebidas alcoólicas são consumidas há séculos. Populações antigas, como egípcios, gregos e romanos, acreditavam que o vinho poderia trazer benefícios à saúde.

Sua cultura e o conhecimento da medicina sobreviveram ao longo da geração. Hoje, os estudos estão focados na prevenção de doenças cardíacas, diabetes, câncer, bem como retardar o envelhecimento.

O estresse do trabalho, problemas financeiros ou pessoais levam as pessoas a adotar o hábito de beber. No entanto, a boa notícia é que os resultados da pesquisa mostram que o consumo moderado de vinho tinto é um gatilho para fortalecer a saúde, pois contém altas concentrações de polifenóis, como o resveratrol.

Em 1992, o paradoxo francês despertou o interesse dos pesquisadores pelo resveratrol. Desde então, esse componente tem sido o principal protagonista de estudos que sugerem que a substância exerce atividades antioxidantes, anti-inflamatórias, cardiovasculares, neuroprotetoras, antidiabéticas e anticancerígenas.

Sem dúvida, existem vários motivos para brindar com um bom vinho tinto. Desta vez, que tal celebrar os benefícios dos vinhos tintos para a nossa saúde?

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SAIBA MAIS

Fontes de Pesquisa

1. Soto, Lana. Red Wine Consumption and Health. New York: Nova Science Publishers, 2016.

2. Mayo Clinic. Red wine and resveratrol: Good for your heart? Mayo Clinic. [Online] 22 de October de 2019. https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/heart-disease/in-depth/red-wine/art-20048281.

3. Pierre-Louis Teissedre, Creina Stockley, Mladen Boban, Jean-Claude Ruf, Marta Ortiz Alba, Philippe Gambert, Markus Flesh. The effects of wine consumption on cardiovascular disease and associated risk factors: a narrative review. OENO One, vine and wine open access journal. [Online] 29 de March de 2018. https://oeno-one.eu/article/view/2129#.

4. Peeters, Arthur S. Wine: Types, Production, and Health. New York: Nova Science Publishers, Inc., 2012.

5. Terezia Kiskova, Peter Kubatka, Dietrich Büsselberg and Monika Kassayova. Biomolecules. The Plant-Derived Compound Resveratrol in Brain Cancer: A Review. 2020.

6. Office of Disease Prevention and Health Promotion. Dietary Guidelines For Americans 2015-2020. U.S. Department of Health and Human Services. [Online] 2015. https://health.gov/our-work/food-nutrition/2015-2020-dietary-guidelines/guidelines/.

7. Canadian Centre on Substance Use and Addiction. Canada’s Low-Risk Alcohol Drinking Guidelines. Canadian Centre on Substance Use and Addiction. [Online] 2018. https://www.ccsa.ca/canadas-low-risk-alcohol-drinking-guidelines-brochure.

8. Thomas F. Babor, John C. Higgins-Biddle. Brief Intervention For Hazardous and Harmful Drinking A Manual for Use in Primary Care. World Health Organization Department of Mental Health and Substance Dependence. [Online] 2001. https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/67210/WHO_MSD_MSB_01.6b.pdf?sequence=1.

9. Sohaib Haseeb, Bryce Alexander, and Adrian Baranchuk. Wine and Cardiovascular Health A Comprehensive Review. American Heart Association. [Online] 10 de October de 2017. https://doi.org/10.1161/CIRCULATIONAHA.117.030387.10. Nicoletti, M. A. Polifenóis no Vinho: Resveratrol e seus Benefícios. Infarma Ciências Farmacêuticas. 09 de Novembro de 2016.

10. Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA). O que é consumo moderado? 21 de Agosto de 2020. https://cisa.org.br/

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Espero que este artigo tenha lhe dado uma melhor compreensão sobre os benefícios dos vinhos tintos para a saúde. Para saber mais sobre vinhos, dê uma olhada no artigo Cabernet Sauvignon “A Rainha Das Uvas Tintas”

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