Quem Foi Dom Perignon E Veuve Clicquot? No passado, os vinicultores do Velho Mundo tinham problemas com as garrafas de vinhos quando a temperatura ambiente subia, o que aumentava a temperatura interna das garrafas, criando bolhas não intencionais e fazendo com que elas estourassem.
Mas durante o século 17, os vinicultores franceses começaram a melhorar o processo e desenvolveram vários métodos para produzir vinhos espumantes.
No entanto, a produção do espumante não poderia ir mais longe sem as duas pessoas ilustres que contribuíram para melhorar a vinificação de champanhe, Dom Perignon e Nicole Clicquot-Ponsardin.
Num mundo perfeito, todos beberiam uma taça de champanhe todas as noites.
–Willie Gluckstern
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Dom Perignon
Dom Pierre Pérignon foi um monge beneditino francês. Ele nasceu em 1638 na região de Champagne, na França. Pérignon estudou em uma abadia, depois em um colégio jesuíta, e mais tarde acabou liderando um mosteiro. Ele trabalhou na adega da abadia, que dobrou o tamanho do vinhedo.
Mas este notável monge também é creditado por fazer melhorias essenciais no estilo de produção de vinho do método champenoise.
Na época, a fermentação em garrafas era vista como um grande problema. Quando as temperaturas aumentavam, as leveduras voltavam à vida e criavam CO2 abundante nas garrafas, fazendo com que elas estourassem.
Dom Pérignon foi fundamental para estudar como evitar as explosões, controlando a refermentação. Tornou-se um defensor da colheita das uvas em condições mais frescas, reintroduziu a rolha como um selo de garrafa mais eficaz, e ainda defendeu pequenas colheitas misturando uvas antes de enviá-las para a prensa. Ele também popularizou a prática de métodos de vinificação usando processos naturais.
Inicialmente, Dom Pérignon empreendeu o desenvolvimento da produção vinícola do mosteiro para ajudá-lo em suas dificuldades financeiras. No entanto, sua compensação técnica da vinificação fez com que seus vinhos brancos fossem vendidos em Paris e Londres.
Por causa do rápido crescimento, ele rotulou seus vinhos com seu próprio nome, fazendo com que os champanhes fossem vendidos pelo dobro do preço dos outros.
Em 1937, a Moët & Chandon comprou a marca Dom Pérignon. Hoje, é o champanhe mais valorizado do mundo como parte do império Moët Hennessy Louis Vuitton.
Veuve Clicquot
Madame Clicquot Ponsardin, conhecida como a “Grande Dama do Champagne” era uma viúva de François Clicquot.
Nascida em 1777, Nicole cresceu como a filha de um magnata da indústria têxtil: Ponce Jean Nicolas Philippe.
Ela se casou com François Clicquot, filho de outra magnata do ramo têxtil.
Seu novo marido, François, sempre sonhou em entrar no negócio de Champagne, o que se tornou possível nos primeiros meses de casamento.
Nicole trabalhou ao lado do marido, aprendendo a vinificação e atuando nas vinhas.
Mas, de onde vem o nome “Veuve Clicquot”?
Veuve significa “viúva” em francês. Quando François morreu devido à febre tifóide em 1805 com apenas 30 anos, Nicole assumiu a empresa e se tornou a “Viúva Clicquot” ou Veuve Clicquot.
Nicole tratou de tudo, desde a estratégia internacional até a produção de vinho.
Ela fez desenvolvimentos notáveis em marketing e inovação tecnológica e estava constantemente trabalhando na marca do Champagne Veuve Clicquot para torná-lo uma bebida de luxo.
Madame Clicquot criou uma identidade para o Champagne fora da França, tornando-o popular na Rússia.
Ela engarrafou o primeiro champanhe vintage registrado em 1810. Clicquot inovou o sistema Remuage – uma técnica que limpa o vinho turvo das leveduras mortas após a fermentação e ela fez o primeiro champanhe rosé com vinho tinto quando ela misturou Pinot Noir tinto com champanhe.
Graças às contribuições de Dom Perignon e Madame Clicquot para o aprimoramento da vinificação, hoje podemos beber os champanhes mais refinados do mundo.
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Espero que este artigo tenha melhorado suas habilidades com vinho. Para saber mais sobre vinhos, dê uma olhada em Benefícios Dos Vinhos Tintos Para A Saúde: Descubra O Que A Ciência Está Dizendo.
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